No prazo de duas semanas, a Amazon decidirá, afinal, quando inicia sua operação de e-commerce a partir do Brasil.
É quase certo que seja escolhida uma data do segundo semestre deste ano. A decisão tem tudo para estabelecer um marco no mercado local, bastando para isso que a gigante do varejo eletrônico replique aqui o modelo de negócios criado nos Estados Unidos em 1994 e exportado para as outras nove nações onde a empresa mantém operação direta: Áustria, Canadá, China, França, Alemanha, Itália, Japão, Espanha e Grã-Bretanha.
Jeff Bezos, CEO da Amazon
Quem duvidar do peso que a gigante pode vir a exercer aqui, pode dirimir a cisma a partir da seguinte comparação: em 2011, a Amazon faturou, em vendas para 137 milhões de clientes em todo o planeta, 48 bilhões de dólares, o equivalente a 88 bilhões de reais; no mesmo ano, todo o e-commerce brasileiro movimentou apenas 18,7 bilhões de reais. Além de números, a empresa exibe como marcas agilidade na entrega e no atendimento ao cliente – calcanhares de Aquiles dos serviços nacionais. "Se você construir uma boa experiência, os consumidores irão comentar sobre o serviço. O boca a boca é muito poderoso", disse certa vez Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon.